Não é correcto dizer que os ficheiros GIF possuem (sempre) dimensões inferiores às do PNG , dado que "não se pode comparar coisas não comparáveis" - ver mais à frente no texto.
Um dos motivos que levaram ao desenvolvimento do PNG relacionava-se com a existência de patentes no algoritmo de compressão utilizado no formato GIF .
Para além de evitar algoritmos patenteados, procurou-se criar um formato com elevada qualidade técnica, funcionalidade e versatilidade.
Assim, o PNG pode ser (e é) utilizado como formato base de processamento / edição de imagem (permite um leque variado de codificação da informação relativa à cor: desde a monocromatica / indexada, até à de 32 bit com canal alfa).
O formato GIF permite, no máximo, a representação de 256 cores e não inclui uma gama alargada de dados extra, pelo que na comparação com o PNG só podem ser usadas as características comuns.
Nesta situação é frequente a versão em PNG possuir dimensões bastante inferiores às do GIF , possuindo em simultâneo maior qualidade de imagem que as codificadas neste último.
Por outro lado, a qualidade do modo "interlaced" do PNG é muito superior à do implementado no GIF .
O GIF não foi concebido para representar imagens de grandes dimensões. Embora se encontrem exemplos com estas características, o comportamento durante o manuseamento da imagem não é regular.
Em contrapartida, existe uma variante GIF que permite a criação de pequenas sequências animadas - o que não se passa com o PNG standard .
Assim, entre outros aspectos, pela sua qualidade técnica, fiabilidade, flexibilidade e uniformização da cadeia de processamento de imagem, o formato PNG deve ser utilizado em vez do GIF .
Nota: dado possuir características muito diferentes, não se deve incluir o JPEG nesta comparação.